domingo, agosto 30, 2009

Notícia no Público

Estudo revela que reutilização de instrumentos por chimpanzés pode dar pistas sobre primeiros hominíneos
30.08.2009 - 11h08 Lusa

Uma investigadora portuguesa que estuda os comportamentos dos chimpanzés em habitat natural considera que a reutilização dos mesmos instrumentos por esses primatas não humanos pode dar pistas sobre as tecnologias usadas pelos primeiros hominíneos.

Num estudo publicado na revista "Animal Cognition", a primatóloga Susana Carvalho afirma que os chimpanzés têm preferências individuais pelas pedras que usam como bigornas e martelos para partir nozes, reutilizando-as sistematicamente, como provam marcas de uso muito evidentes.

"Este novo artigo resultou da continuação do trabalho realizado na Guiné-Conacri sobre a arqueologia de chimpanzés, para tentar perceber quais poderão ser os factores que estão na origem da emergência das tecnologias em humanos e não humanos", disse a investigadora à Lusa.

O interessante, salienta Susana Carvalho, foi "verificar pela primeira vez que os chimpanzés não só utilizam estas ferramentas de pedra diariamente na Guiné, mas também as reutilizam preferencialmente, ou seja, têm preferências individuais pelos seus próprios quebra-nozes".

Provam-no as marcas de uso deixadas nas ferramentas - do mesmo tipo das que se encontram nas escavações arqueológicas e são normalmente associadas à possibilidade de reutilização sistemática das mesmas ferramentas - e "uma espécie de sentimento de posse", já que não deixam os outros indivíduos utilizá-las, sublinhou.

Na perspectiva da investigadora, tratar-se-ia de "um pequeno passo evolutivo que não é visível nos registos arqueológicos, em que a emergência do sentimento de posse das ferramentas e a reutilização dos mesmos pares de ferramentas pode ter originado os primeiros eventos acidentais de produção de outras ferramentas, neste caso as lascas muitas vezes produzidas quando os chimpanzés partem nozes".

Num estudo anterior publicado na revista "Nature", a equipa internacional em que Susana Carvalho trabalha propôs o alargamento da arqueologia ao estudo das ferramentas usadas pelos primatas não humanos e a criação de uma nova disciplina dedicada à evolução nessa área.

Na óptica destes investigadores, essa nova disciplina, a Arqueologia de Primatas, é essencial para conhecer melhor as origens e evolução das tecnologias e da cultura material e a importância do uso das ferramentas na ordem primatas.

Susana Carvalho está a fazer o doutoramento na Universidade de Cambridge (Reino Unido) em Primatologia (arqueologia de chimpanzés), mas mantém a sua ligação ao Centro de Investigação de Antropologia e Saúde do Departamento de Antropologia da Universidade de Coimbra, onde a professora Eugénia Cunha é sua co-orientadora e mentora.

Como trabalho de campo para o doutoramento, acabou de chegar de uma estada de oito meses em Bossou, na República da Guiné, onde estuda a utilização das ferramentas de pedra pelos chimpanzés para partir nozes, comparando-a com as primeiras indústrias de pedra conhecidas dos primeiros hominíneos que viveram no Plio-Pleistoceno (há 2,6 milhões a 1,5 milhões de anos).

A comunidade de chimpanzés de Bossou é única no mundo, porque estes são os únicos que utilizam martelos e bigornas de pedra transportáveis, o que pode mais facilmente originar o desenvolvimento desta tecnologia rudimentar.

quinta-feira, agosto 27, 2009

A mentira do Marte Gigante de Agosto...

Publicamos na íntegra o seguinte e-mail da mailing-list Astronovas:



Observatório Astronómico de Lisboa

Centro de Astronomia e Astrofísica da Universidade de Lisboa

Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa



Todos os anos, nesta altura do ano, surge na Internet a notícia de que Marte estará muito próximo da Terra. Segundo a notícia, a grande aproximação aconteceria no dia 27 de Agosto, e nessa ocasião, Marte ficaria com o mesmo tamanho angular da Lua, podendo-se ver "duas luas" no céu. Esta noticia não tem qualquer fundamento!

Este boato, recorrente, têm surgido nos últimos seis anos porque Marte esteve realmente muito próximo da Terra em 27 de Agosto de 2003. Nesse dia o planeta vermelho esteve a "apenas" 55,76 milhões de quilómetros da Terra, a menor distância entre os dois planetas dos últimos 60 mil anos. Mas mesmo nessa ocasião, Marte esteve muito longe de se comparar em tamanho aparente ao nosso satélite natural, que mantinha um diâmetro aparente 72 vezes maior do que o de Marte.

O fenómeno de maior proximidade entre a Terra e Marte não se repete anualmente, as melhores fases de observação de Marte têm um período próprio que depende dos períodos de translação de Marte e da Terra em redor do Sol. Esse período é conhecido como período sinódico, e, para o caso de Marte, vale 780 dias, aproximadamente. O próxima vez em que o planeta vermelho e a Terra se encontram próximos ocorrerá só no dia 27 de Janeiro de 2010. Nessa dia a distância entre os dois planetas será de 99 milhões e 330 mil quilómetros: mais distante que o fenómeno ocorrido em 2003. Nessa ocasião, o tamanho aparente de Marte será, como sempre, muito menor que o da Lua. Nunca se poderá ver Marte do tamanho da Lua!

Este ano, durante a madrugada de 27 de Agosto de 2009, Marte estará no céu e poderá ser observado. O nascimento do planeta ocorrerá às 10.54 horas. A Lua estará na fase de quarto crescente.

Para obter mais informação sobre a "visibilidade do Planeta Marte em 2009" consulte no nosso site a página

http://www.oal.ul.pt/index.php?link=dados2009




**** ASTRONOVAS ****

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Centro de Astronomia e Astrofísica da Universidade de Lisboa
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Portugal

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terça-feira, agosto 25, 2009

Google Doodle do Dia - a apresentação pública da luneta de Galileu


Está giro - não está? Eu penso que o doutor Galileu Galilei teria adorado...

Eis o motivo porque comemoramos o Ano Internacional da Astronomia

Telescópio foi apresentado há 400 anos
Galileu Galilei: O homem que abriu a janela pela qual continuamos a olhar o universo
25.08.2009 - 09h33 Nicolau Ferreira

O conhecimento que Galileu proporcionou não se cansa de expandir

Se mais nada houvesse, as quatro luas de Júpiter descobertas em 1610 por Galileu Galilei teriam sido suficientes para deixá-lo célebre. A 7 de Janeiro desse ano, o cientista, original de Pisa, olhou através de um telescópio fabricado por si - com mais qualidade do que o que tinha apresentado ao Senado de Veneza meses antes - e viu quatro luzinhas que giravam à volta de Júpiter e que pareciam estrelas.

A descoberta, como sempre, não lhe bastou e Galileu passou a fazer observações cuidadosas noite após noite. Com registos, esquemas, rigor, persistência. "Com Galileu, cada facto extraordinário que ele descobria passava imediatamente a objecto de estudo sistemático. É isto que é genial nele", lembra Henrique Leitão, investigador em História da Ciência da Universidade de Lisboa.

O estudo produziu frutos: as luzes, afinal, eram os primeiros quatro dos mais de 60 satélites que estão amarrados ao planeta gigante. As implicações da descoberta não tardaram e a curiosidade de Galileu estava apenas a começar a abanar o mundo. Muito mais estava para vir.

Um ano antes, Galileu era apenas um professor menor da Universidade de Pádua, com 45 anos, amante da mecânica, com dificuldades financeiras por ter de sustentar a família, longe de imaginar que um objecto baseado em princípios ópticos fosse transformá-lo num revolucionário da Astronomia. Nessa altura, o telescópio começava a aparecer como curiosidade em algumas feiras na Europa, depois de ter sido inventado na Holanda, em Outubro de 1608.

O que se conta, ou pelo menos o que Galileu conta, é que ouviu rumores na Primavera seguinte sobre o objecto. "Galileu, segundo o próprio, começou a fabricar o telescópio apenas com essa informação", explica Henrique Leitão, acrescentando que o cientista era muito bom artesão. Rapidamente foi aperfeiçoando o telescópio através do polimento das lentes, uma técnica que os artesãos da região dominavam.

O telescópio que apresentou ao Senado de Veneza a 25 de Agosto era um simples tubo com uma lente côncava do lado da ocular e outra convexa na objectiva. Durante o Verão, o instrumento ainda era visto como um objecto militar que dava um novo significado à frase "Vê os teus inimigos antes que eles te vejam".

Galileu entrou em contacto com o Senado com o objectivo claro de melhorar a sua posição na universidade. Apesar de ter conseguido a recompensa, tudo indica que não ficou muito contente com o aumento de rendimentos. Mas já não tirou mais a mão do telescópio e, algures durante o Outono, decidiu finalmente utilizá-lo para olhar o céu. O primeiro objecto que focou foi o que estava mais perto, o mais fácil de todos, o que é irresistível de olhar. Foi logo à primeira, com a Lua, que Galileu começou a fazer estragos na mentalidade da época. "As observações da Lua têm um carácter sistemático e de rigor que permitem retirar conclusões que mais ninguém retirou. Ele repara que a Lua é feita de montanhas e vales, consegue fazer uma estimativa da altura das montanhas", descreve também o investigador português. "A Lua fica apresentada como um enorme rochedo" e torna-se muito mais semelhante à Terra.

Ainda segundo Henrique Leitão, os desenhos de Galileu da Lua tinham tanta qualidade que as pessoas conseguiam identificar os pormenores a olho nu. A matéria celestial, a quinta-essência, o sagrado começam a ser postos em causa.

Depois, vieram as luas de Júpiter. Mas foi quando apontou o telescópio para Vénus, viu as fases que o planeta tinha e só conseguiu justificá-las através da teoria heliocêntrica de Nicolau Copérnico - desenvolvida quase cem anos antes e publicada no ano da morte do polaco, em 1543, que diz que o Sol é o centro do universo e não a Terra - é que percebeu a prova que tinha na mão e finalmente pôs o mundo a questionar a teoria geocêntrica.

Henrique Leitão resume: "Em 1600, estima-se que existam 10 copernianos em todo o mundo, só os eruditos conhecem a teoria. Com Galileu, a hipótese de Copérnico ganha os fóruns, as regras do jogo vão mudar. [Galileu] vai transformar o debate de superespecialistas numa discussão para toda a gente".

Objecto revolucionário
Filósofos, cientistas, artistas, poetas, teólogos, discutiram sobre as observações de Galileu. Foi efervescente. Muitas pessoas tinham telescópios de má qualidade e Galileu tornou a sua casa numa fábrica de telescópios para assegurar aos interessados bons instrumentos que permitissem realizar as mesmas observações. Por outro lado, ao mesmo tempo que ia fazendo os seus registos, os astrónomos jesuítas confirmavam o que o cientista via.

Há um entusiasmo único, um fascínio que faz com que Galileu inicie estas investigações e apresente tantas ideias. "Muitos dos seus documentos têm uma retórica fantástica", assegura o investigador português. "Apesar de Galileu não provar que a Terra se movia, as suas contribuições tornaram muito mais fácil acreditar que sim", explica por e-mail ao P2 Owen Gingerich, professor de Astronomia do Instituto de Astrofísica da Universidade de Harvard. "Ele ajudou a mudar as regras da ciência. Hoje, a ciência funciona muito mais por persuasão, com explicações alargadas e coerentes, e menos por provas."

Nada disto teria sido possível sem o telescópio, que Henrique Leitão diz ser "absolutamente revolucionário". "Muda a carreira de Galileu - era um professor menor e torna-se do dia para a noite no cientista mais importante da Europa. Torna o debate sobre a teoria de Copérnico obrigatório. É preciso compreender o instrumento, toda a literatura da altura mostra o fascínio pelo telescópio." Talvez tão incrível como isso é que, para a Astronomia, o telescópio permanece actual. "Continua a ser a melhor ferramenta, embora com formas e alcances bem mais evoluídos, colocados na terra ou no espaço", diz, por e-mail, Máximo Ferreira, astrónomo e coordenador científico do Centro de Ciência Viva de Constância.

Desafios actuais
Sem telescópios, um dos maiores desafios actuais da Astronomia não se concretizará. "Neste momento, os astrónomos estão a tentar encontrar planetas parecidos com a Terra com assinaturas de vida. Isto poderá bem ser encontrado na próxima década", explica Owen Gingerich, acrescentando que este desafio é muito diferente de encontrar vida inteligente, "que provavelmente não acontecerá durante os nossos tempos de vida".

Para Máximo Ferreira, a grande questão, onde está envolvido um maior número de investigadores, "está relacionada com a expansão do universo e com a identificação e (eventual) detecção da matéria e energia escuras". O astrónomo aponta a descoberta da matéria invisível, que não emite radiação - mas que pode ser inferida pela força gravítica que tem na matéria visível - para "daqui a algumas décadas".

Seria com certeza mais um exemplo da capacidade de observação, procura e imaginação do homem - que, em simultâneo, o torna cada vez mais pequeno no meio do cosmos, tal e qual Galileu fez há 400 anos. A Astronomia é, para Owen Gingerich, "a ciência que nos traz mais surpresas e mudanças na forma como nos vemos no universo"; "tirou-nos certamente do mundo fechado da Idade Média para o vasto universo de hoje". Não pára. Talvez por isso seja a mais revolucionária de todas as ciências, onde apostamos a fé no que ainda nos pode revelar, mesmo quando não percebemos os conceitos, mesmo que fiquemos mais confundidos com ideias como o futuro, o passado, o tempo ou as distâncias.

O conhecimento que Galileu proporcionou não se cansa de expandir. "Vamos ver coisas extraordinárias", defende Henrique Leitão. Mais do que agradecer ao astrónomo que foi perseguido pelas suas descobertas pela "inteligência das coisas" que nos deu, como fez António Gedeão no seu Poema para Galileu, vale a pena celebrar a janela que abriu apenas com um instrumento e o seu génio. "O futuro vai fazer-nos surpreender como as pessoas do século XVII foram surpreendidas com Galileu; a ciência é Itálicohoje tão fascinante como em 1609."

Curso de Astronomia em Leiria

Informação recebida via e-mail (post conjunto com o Blog AstroLeiria):


Informa-se que, ainda, se encontram abertas as inscrições para Curso de Astronomia.


Descrição do Curso

- As temáticas abordam as origens da Astronomia, a observação do céu e o uso de cartas celestes e telescópios;

- Haverá também uma sessão prática de observação nocturna ao telescópio;

- Não são necessários requisitos mínimos para frequentar o curso, sendo este aberto a qualquer pessoa interessada;

- No final do curso é atribuído um Certificado de Participação e um CD com a apresentação de todas as aulas e o mais recente software de Astronomia



Formador

O curso será leccionado pelo astrónomo José Augusto Matos (FISUA – Associação de Física da universidade de Aveiro), formador e divulgador na área da astronomia.



Público Alvo

Maiores de 12 anos



Calendarização

5 de Setembro das 15h00 às 19h00, 12 de Setembro das 15h00 às 19h00 e 19 de Setembro das 16h00 às 20h00 e das 21h30 às 00h30



Local

Centro de Interpretação Ambiental de Leiria



Limite de inscrição

Mínimo de 24

Máximo de 30



Custo da Inscrição

€30,00



Inscrições

Centro de Interpretação Ambiental

Câmara Municipal de Leiria

Largo da República, nº 1

2414-006 Leiria

Telefone: 244 845 651

E-mail: cia@cm-leiria.pt

sexta-feira, agosto 21, 2009

Formação de Astronomia - fotos

Do Blog AstroLeiria publicamos o seguinte post:


Como aqui referimos anteriormente, no passado dia 13.08.2009, 5ª-feira, fizemos uma mini-formação, na Escola Correia Mateus (Leiria), sobre observação astronómica, com componente teórica (uso do programa SkyMap Pro 11) e componente teórica (utilização de telescópios).

Compareceram 7 pessoas, o que foi para nós uma surpresa... A Vera Ferreira (minha ex-aluna e actualmente no 3º Ano de Biologia da Universidade de Aveiro) trouxe quatro monitores de Campos de Férias da Caritas de Leiria e a sua irmã Margarida, fotógrafa de serviço e minha actual aluna de 7º Ano (passou para o 8º) e veio ainda uma professora de Físico-Químicas da Marinha Grande (a Ana Maria Santos, que já foi minha formanda numa Acção de Astronomia).

Deu para trabalhar com um Telescópio, ver algumas apresentações multimédia (que cedi aos participantes, tal como outros materiais...) e ainda trabalhar com o software SkyMap Pro 11.

E agora algumas fotos:









quinta-feira, agosto 20, 2009

Mina de Sal Gema de Loulé - as fotos

Post roubado ao Blog Geopedrados:

Santa Bárbara, padroeira dos Mineiros (e dos parvos que invadem o seu mundo...)

Os fantásticos guias e o mapa do labirinto

Estalactites de halite - I

Estalactites de halite - II

Os paleontólogos dizem que há aqui icnofósseis...

Outros evaporitos potássicos de cor rosada (carnalite ou silvite...?)

Roçadora a trabalhar - colhendo sal

O sistema de localização das minas - os fios de prumo onde passa o laser

Brocas de uma roçadora

Sistema de recolha do sal numa roçadora

Tecto da Mina - uma escultura em Sal

Carregando Sal

Sal 70/30 (leva 30% de sal fino e serve para derreter gelo das estadas)

A escultura - não está na hora de fazerem pelo menos mais uma...?!?

A audiência do PowerPoint sobre a Mina

PowerPoint - a Mina hoje e amanhã (se houver dinheiro...)

Humor mineiro na Secção de Reparações

Os peneiros granulométricos no Laboratório a -230 metros

Uma gaiola de elevador para sete

É bastante encorajante...

Pestanas salgadas...!

Para quem não pode ir este ano - só por 4 euros...

Limpar Portugal!

Este projecto tem como objectivo limpar Portugal do lixo que depositam ilegalmente pelos montes do nosso lindo país.

Vamos todos contribuir para que possamos ter as mais belas paisagens.

Para ti que gostas da Natureza, ou te identificas com o projecto, participa, divulga, dá ideias.

Sismo no Algarve

Do Blog Geopedrados publicamos o seguinte post:


Hoje (18.08.2009), às 06.55 horas, houve um sismo de magnitude 4,2 com epicentro no Golfo de Cadiz. Sentido com intensidade II, na Escala de Mercalli modificada, em Faro, aqui na Quarteira (num sexto andar...) não acordou ninguém...


ADENDA: hora indicada é UT (sendo, portanto, às 07.55 de Portugal continental); no mapa aparece também o epicentro do sismo sentido em Arraiolos, em 06.08.2009, magnitude 3,3 e II/III de intensidade; o amigo Carlos Faria referiu ainda um sismo sentido no Faial mas que o Instituto de Meteorologia português não detectou...

Mina de Sal Gema de Loulé - nova visita

Do Blog Geopedrados publicamos o seguinte post:


Fui hoje, no último dia em que a Mina de Sal Gema de Loulé se abria ao público, no âmbito da Geologia no Verão 2009, a esse ex-libris da geologia mineira portuguesa.

Estão de parabéns os organizadores e os guias, como sempre, pois foi novamente uma actividade inesquecível - e o mesmo se pode dizer dos colegas de actividade, simpáticos e divertidos.

Gostei de saber as novidades científicas (v.g. a nova datação de 240 M.a. - mais próxima do modelo que está na minha cabeça da história geológica portuguesa) e novos dados sobre musealização, utilização para armazenar documentos ou criação de Hotel, embora tenha algumas dúvidas se alguma vez se fará alguma coisa no local...

Em breve colocarei algumas fotos da actividade na Mina aqui no Blog - estejam atentos...

sábado, agosto 15, 2009

Astrofesta na Várzea em 30.05.2009

Post estereofónico com o Blog AstroLeiria:


No passado dia 30 de Maio de 2009 participei numa actividade muito interessante, organizada pelo Museu Etnográfico do Freixial e pela Escola EB 1 da Várzea: uma visita ao Museu, um Jantar volante, uma observação astronómica (feita por mim e pelo colega Paulo Simões) e visita à exposição dos trabalhos dos alunos dessa Escola.

Algumas fotos, enviadas pela minha aluna Margarida Ferreira:











quarta-feira, agosto 12, 2009

As Perseidas no Google


Hoje o Google está recordar, com o seu Google Doodle de hoje, que as Perseidas, a mais importante Chuva de Estrelas, está aí.

O nosso povo chama-lhes, simplesmente, Lágrimas de S. Lourenço. Basta ir para um local escuro, sem obstáculos para Norte e olhar nessa direcção para, pouco a pouco, ver estas famosas estrelas cadentes. E, se não as viram hoje, amanhã ainda é noite para tal - alguns dias antes e depois do pico máximo (12 de Agosto) tem ainda bastantes meteoros visíveis...


NOTA: post conjunto com o Blog AstroLeiria...

Leiria do rio Liz: tem uma geologia encantadora - as fotos

Ab initio - no Jardim da Ponte dos Caniços

Registando direcção e pendor das rochas, junto ao Açude do Moinho de Papel

Na Rua de Santo António

O grupo, olhando para o afloramento no rio, perto da Ponte Hintze Ribeiro

Réptil curioso, junto à Ponte do Turismo

Explicação junto ao Rio, perto do Avião

Junto à Fonte Quente

Junto à Sé de Leiria

Alterações nos fustes da Igreja de S. Pedro, no exterior do Castelo

No Castelo, depois de almoço

Conversando sobre calcários, doleritos, geologia de Leiria e o Castelo, depois de almoço

Estilólitos em calcário na entrada do Castelo de Leiria

Portas exteriores do Castelo

Última paragem - I

Última paragem - II


PS - e, já agora, aqui fica o link para o ficheiro PDF do GoogleMap inicial de Leiria do Doutor Jorge Dinis - AQUI.