sábado, abril 30, 2011

Formação sobre Chás em Leiria - 2ª edição



À volta dos chás - 2ª Edição

Centro de Interpretação Ambiental - Leiria

21 de Maio de 2011


Formadora: Fernanda Botelho

Preço de Inscrição: €15,00

Horário: das 09.30 horas às 13.30 horas

Público-alvo: crianças a partir dos 7 anos, jovens e adultos

Participantes: mínimo 12 e máximo 20

Aspectos a abordar:
  • Confecção e degustação de vários chás.
  • Experimentar a diferença entre chás de plantas secas e de plantas frescas.
  • Quais os atributos dos diferentes chás, tisanas, infusões, decorações.
  • Qual a forma correcta na confecção dos mesmos.
  • Como secar e conservar as plantas, quando, como e onde colher.
  • Como manter um cantinho no jardim ou na varanda de plantas para chás, quais as mais fáceis e mais populares.
  • Trocas de chás, traga a sua planta verde ou seca e troque-a por outra que gostasse de experimentar, cultivar, secar, utilizar etc.
  • Plantas úteis para tratar o aparelho urinário e reprodutor.

Centro de Interpretação Ambiental de Leiria

Telefone: 244 845 651 (Ext. 694)

Inscrições: cia@cm-leiria.pt

FICHEIROS DE APOIO:

    quarta-feira, abril 27, 2011

    XI Feira de Minerais Correia Mateus


    Ficheiros de Apoio:

    XI Feira de Minerais Correia Mateus


    Irá decorrer entre 29 de Abril e 2 de Maio de 2011 (horário 10.00 - 13.00 e 14.15 - 17.00 horas) na Sala 2 dos Professores da Escola Básica Dr. Correia Mateus - venham comprar as vossas amostras de minerais, fósseis, jóias, e muitas outras coisas...!

    ADENDA: na terça-feira, dia 03.05.2011, estará aberta entre as 10.00 e 12.00 horas e na quarta-feira, dia 04.05.2011 estará aberta entre as 09.30 e 11.00 horas.

    domingo, abril 17, 2011

    Passeio de reconhecimento de plantas e árvores de interesse medicinal e culinário em Leiria

    (clicar para aumentar)

    PASSEIO DE RECONHECIMENTO DE PLANTAS E ÁRVORES DE INTERESSE MEDICINAL E CULINÁRIO

    21 de Maio de 2011 – 14.00/18.00 horas

    Centro de Interpretação Ambiental (CIA) – Leiria


    Ficheiros de Apoio:

    Centro de Interpretação Ambiental

    Divisão de Ambiente e Serviços Urbanos

    Câmara Municipal de Leiria

    Telefone: 244 845 651 (extensão 694)


    Localização do CIA Leiria:


    via Blog Geopedrados

    I Congresso de História e Património da Alta Estremadura


    Ourém, 29 de Outubro de 2011

    Apresentação
    Conscientes da importância do conhecimento da História e do Património para a identidade local e para o desenvolvimento regional, o Centro do Património da Estremadura (CEPAE) e a Câmara Municipal de Ourém vão coordenar a organização do 1.º Congresso de História e Património da Alta Estremadura.

    A área geográfica abrangida pelas comunicações é o Distrito de Leiria e o Concelho de Ourém. Em termos temáticos, comporta as seguintes secções:
    • Arqueologia
    • História
    • História da Arte
    • Património Cultural
    • Património Natural

    Comunicações
    A submissão de propostas de comunicação é gratuita e deve ser feita para o e-mail congressoaltaestremadura@gmail.com até 31 de Julho de 2011, contendo os seguintes dados:
    • Nome | Morada | Telef./Telem. | E-mail | Habilitações académicas | Profissão | Instituição
    • Título da comunicação
    • Resumo da comunicação (até 300 palavras)

    A Comissão Científica aprovará as comunicação no prazo de quinze dias após a sua recepção.
    A aprovação das comunicações orienta-se por critérios de qualidade, pertinência e originalidade.
    Poderá proceder-se a uma selecção com base em critérios geográficos, por forma a assegurar que todos os concelhos da Alta Estremadura sejam abrangidos pelas comunicações.
    As comunicações orais terão a duração máxima de 20 minutos. As comunicações escritas terão a dimensão máxima de 50.000 caracteres, incluindo espaços.


    Comissão Científica:
    • História: Saul António Gomes (Presidente)
    • Arqueologia: João Pedro Bernardes
    • História da Arte: Pedro Redol
    • Património Cultural: Fernando Magalhães
    • Património Natural: José Alho

    sábado, abril 16, 2011

    II Encontro Ibérico de Biologia Subterrânea


    II Encontro Ibérico de Biologia Subterrânea

    Aveiro - 2 a 4 de Setembro de 2011


    No seguimento do primeiro encontro realizado em Valência em 2009, terá lugar no próximo mês de Setembro, na Universidade de Aveiro, o II Encontro Ibérico de Biologia Subterrânea.


    Este encontro versará sobre a biodiversidade, ecologia e conservação das cavidades nas distintas regiões cársicas da Península Ibérica e Baleares, sobre as zonas vulcânicas dos arquipélagos da Macaronésia, incluindo Canárias, Açores e Madeira, entre outros habitats subterrâneos.


    O encontro inclui um ciclo de conferências para a apresentação e discussão dos avanços teóricos e aplicados da biologia subterrânea, alguns workshops temáticos e uma saída de campo a algumas cavidades emblemáticas do carso português.

    Atlas Climático Ibérico

    Encontra-se disponível em formato digital, no website do Instituto de Meteorologia, I.P., o Atlas Climático Ibérico, apresentado no passado dia 23 de Março, durante a sessão comemorativa do Dia Mundial da Meteorologia 2011.

    Este atlas climatológico constitui um meio de apresentar, na forma gráfica, uma síntese dos conhecimentos referentes ao clima de um país ou de uma região, sendo que face à unidade geográfica da Península Ibérica, se verificou evidente a vantagem de um Atlas conjunto para os territórios continentais de Portugal e de Espanha, com inclusão das Ilhas Baleares.

    sexta-feira, abril 15, 2011

    Notícia curiosa sobre dinossáurios

    Estudo publicado pela revista "Science"
    Alguns dinossauros tinham visão nocturna

    Pormenor da cavidade ocular do dinossauro Protocerátopo, activo de noite e de dia

    Algumas espécies de dinossauros e de outros répteis que viveram há milhões de anos eram capazes de ver no escuro e, por isso, conseguiriam estar activos durante a noite, revela um estudo publicado hoje na revista “Science”.

    Lars Schmitz e Ryosuke Motani, da Universidade da Califórnia, em Davis, mediram e compararam as cavidades oculares de 164 espécies de hoje com os fósseis de 33 espécies de dinossauros, de antepassados de aves e pterossauros, que viveram há entre 250 e 65 milhões de anos.

    Depois da análise dos dados, sobre os mecanismos de sensibilidade à luz daqueles animais, os investigadores concluíram que entre as 33 espécies havia todos os tipos de actividade, incluindo a nocturna. Até agora presumia-se que os dinossauros só estavam activos durante o dia, enquanto os mamíferos estavam activos durante a noite.

    “Foi uma surpresa, mas faz sentido”, comentou Motani, geólogo, à agência norte-americana National Science Foundation.

    Os resultados sugerem que os dinossauros carnívoros caçavam de noite e que os grandes dinossauros herbívoros estavam activos de noite e de dia, provavelmente para conseguir responder às suas exigentes necessidades alimentares, excepto nas horas de maior calor. Motani notou que os elefantes hoje têm o mesmo padrão de actividade. Já entre os animais voadores, como os pterossauros, a visão era especialmente diurna.

    Os investigadores não conseguiram estudar os grandes carnívoros, como o Tyrannosaurus rex, porque não existem fósseis suficientemente bem preservados das suas cavidades oculares.

    terça-feira, abril 12, 2011

    O primeiro voo espacial foi apenas há 50 anos

    Gagarin na Suécia em 1964

    Yuri Alekseievitch Gagarin (Klushino, 9 de Março de 1934Kirjatch, 27 de Março de 1968) foi um cosmonauta soviético e o primeiro homem a viajar pelo espaço, em 12 de Abril de 1961, a bordo da Vostok I, uma nave que pesava 4725 quilos.

    Vostok 1 - a cápsula em que Yuri Gagarin efectuou sua ida ao espaço


    terça-feira, abril 05, 2011

    Observação astronómica em Leiria



    Observação Astronómica – 08.04.2011

    Leiria

    UMA NOITE DIFERENTE, UMA NOITE MÁGICA

    Actividade: Observação astronómica da Lua, Saturno e de outros astros;

    Local: ESCOLA BÁSICA DR. CORREIA MATEUS - LEIRIA;

    Data: Noite de 08/04/2011 (6ª para sábado);

    Horário: 20.30 – 23.30 horas.

    Convidam-se todas as pessoas para um olhar diferente sobre o Universo:
    • Narração da história “O MISTÉRIO DA ESTRELINHA CURIOSA” (2ª edição) pela autora, Leonor Lourenço;
    • Observação astronómica, com telescópio, da LUA, SATURNO, NEBULOSA DE ÓRION e outros astros e constelações sob orientação de astrónomos amadores.
     Nota – Caso o tempo não esteja favorável à observação astronómica, será projectado uma apresentação multimédia.


    ORGANIZAÇÃO:
    - Docentes do Centro Educativo Correia Mateus e do Pólo da Escola Amarela;
    - Leonor Lourenço (escritora), Carlos Reis, João Clérigo, Fernando Martins, Rosário Duarte e João Cruz (astrónomos amadores);
    - Núcleo de Astronomia Galileu Galilei - Agrupamento de Escolas Dr. Correia Mateus;
    - Núcleo de Astronomia do Agrupamento de Escolas D. Dinis;
    - Blog AstroLeiria: http://astroleiria.blogspot.com/
    - Ad Astra (Associação para a Divulgação da Astronomia de Amadores): http://www.ad-astra.pt/


    Não esquecer de trazer:
    • Comida/bebidas para partilhar;
    • Mapas celestes ou livros;
    • Telescópio ou binóculos;
    • Amigos ou familiares;
    • Vontade de aprender e dúvidas.


    Actividade aberta a todas as pessoas, sem pré-inscrição, que durará enquanto houver interessados.
      

    ACTIVIDADE DEPENDENTE DAS CONDIÇÕES CLIMATÉRICAS…

    NOTA: link para Cartaz – AQUI.

    segunda-feira, abril 04, 2011

    Notícia sobre estranha simbiose entre um vertebrado e algas

    Estudo publicado no Proceedings of the National Acadmy of Science
    Descoberto primeiro vertebrado com algas dentro das células

     Os ovos com a alga Oophila amblystomatis

    A salamandra Ambystoma maculatum

    A relação simbiótica entre uma salamandra da América do Norte e uma alga verde unicelular que vive preferencialmente dentro dos ovos deste anfíbio é mais íntima do que se pensava. Durante parte do período de desenvolvimento do embrião, há algas que vivem dentro das células do animal, um fenómeno que até agora era desconhecido em vertebrados. A descoberta foi publicada na revista Proceedings of the National Acadmy of Science.

    A salamandra Ambystoma maculatum vive a maior parte do tempo debaixo de terra na América do Norte. Mas na época de reprodução vem cá para fora e coloca grupos de ovos em poças de água temporárias. Os embriões crescem e passam por uma série de metamorfoses até saírem e voltarem a esconder-se dentro de terra.

    Nada disto seria surpreendente, se durante o crescimento os ovos não fossem colonizados por uma alga verde unicelular chamada de Oophila amblystomatis. A alga multiplica-se e dá um aspecto verde às esferas translúcidas. O fenómeno foi descoberto há mais de um século, mas foi só descrito em 1927, por Lambert Printz.

    Mais tarde, na década de 1980, os cientistas verificaram que a relação era simbiótica. Quando os embriões cresciam sem algas, eram mais pequenos e nasciam mais cedo. As algas, ao produzirem oxigénio, aumentam a quantidade do gás no ambiente do anfíbio. Por outro lado as salamandras produzem produtos azotados que são importantes para a alga.

    A equipa de cientistas da Universidade de Dalhousie, no Canadá e da Universidade de Bloomington do Indiana, nos Estados Unidos, descobriram agora que durante uma fase do desenvolvimento do embrião, as algas verdes entram para dentro das células de vários tecidos da salamandra.

    Este fenómeno, em que um ser vivo vive dentro da célula de outro em entreajuda chama-se endosimbiose. Já tinha sido observado em outros animais, como as lesmas do mar, mas nunca tinha sido visto nos vertebrados, que têm um forte sistema imunitário que costuma matar invasores celulares.

    “Isto aumenta as hipóteses de existirem mais simbioses entre algas e animais do que as que conhecemos”, disse em comunicado Roger Hangarter, co-autor do estudo, da Universidade do Indiana. “Já que outras salamandras e algumas espécies de rãs têm simbioses semelhantes, é possível que também haja este tipo de endosimbioses que vimos [nesta] salamandra.”

    Os cientistas conseguiram descobrir as células graças a uma sonda que se liga a uma molécula produzida pela alga. Depois utilizaram técnicas microscópicas para verem as algas dentro do corpo da salamandra.

    A descoberta traz “implicações para a investigação em relação ao reconhecimento entre células, a possível troca de moléculas ou de ADN”, explicam os autores no artigo. Os cientistas chamam a atenção para o aspecto ecológico da descoberta.

    “As poças de água temporárias que as salamandras se reproduzem são também essenciais para outros anfíbios e organismos, mas estas poças são muitas vezes as primeiras a ser destruídas quando as pessoas vão para zonas de floresta”, disse Hangarter.

    Belas imagens de vulcões marcianos no Público

    Imagens tiradas pela sonda Messenger Express
    ESA revela fotografias de dois vulcões de Marte

     As imagens foram obtidas entre 25 de Novembro de 2004 e 22 de Junho de 2006 Messenger Express/ESA

    Imagem tridimensional da cratera Rahe Messenger Express/ESA

    Os dois vulcões numa imagem tridimensional Messenger Express/ESA

    Os gigantes da fotografia chamam-se Ceraunius Tholus e Uranius Tholus e são dois vulcões inactivos situados no Hemisfério Norte de Marte. A sonda Mars Express, da Agência Espacial Europeia (ESA), passou três vezes pela região para conseguir obter a imagem total. A ESA revelou esta sexta-feira as fotografias.

    A informação foi obtida entre 25 de Novembro de 2004 e 22 de Junho de 2006. A sonda fez três passagens na direcção Norte-Sul, é possível ver a fronteira da segunda para a terceira passagem.

    “Durante a órbita do meio, a Mars Express captou nuvens de gelo que passavam por cima do Ceraunius Tholus [o vulcão maior]”, diz o comunicado. “Quando a Mars Express atravessou outra vez e tirou a última faixa de informação necessária para a imagem, as nuvens já tinham dissipado há muito e por isso existe uma linha definida que as corta no mosaico final.”

    Ceranius Tholus, o maior dos dois vulcões, tem 130 quilómetros de diâmetro, e sobe até aos 5,5 quilómetros. No meio, a caldeira tem 25 quilómetros de diâmetro. Uranius, que está 60 quilómetros a norte, tem um diâmetro de 62 quilómetros e uma altura de 4,5 quilómetros.

    Ao redor dos vulcões existem várias crateras causadas pelo impacto de meteoros. A maior delas, chama-se Rahe e está entre os dois vulcões. Mede 35 por 18 quilómetros e foi causada por impacto oblíquo que aconteceu depois da actividade vulcânica ter terminado.

    Entre a caldeira de Ceranius e a cratera de Rahe, existe um vale comprido com 3,5 quilómetros de largura e 300 metros de profundidade. Embora a existência deste vale seja debatida, os cientistas acreditam que pode ter sido formada devido ao derretimento de uma calote de gelo no cimo do vulcão, que tenha arrastado um canal de lava.

    in Público - ler notícia

    sexta-feira, abril 01, 2011

    Notícia sobre Paleontologia no Diário de Leiria


    Paleontologia
    Achados de dinossáurios confirmam jazida de Pombal uma das mais importantes da Europa

    Investigadores confirmam importância da Jazida de Andrés, em Pombal, para o mundo científico. Abundância e diversidade de restos de dinossáurios e de outras espécies com cerca de 150 milhões de anos sustentam relevância do local na Europa Ocidental para o período do Jurássico Superior
    Milhares de fósseis com cerca de 150 milhões de anos descobertos na pequena localidade de Andrés, no concelho de Pombal, confirmam aquela jazida como uma das mais importantes da Europa Ocidental.
    Quase um ano depois da quarta campanha de escavações paleontológicas na Jazida de Andrés, conduzida por uma equipa ibérica de investigadores de várias instituições científicas, confirma-se a importância do local para o mundo científico. Para isso contribuiu a descoberta de restos de dinossáurios (carnívoros e herbívoros) e de peixes, insectos, répteis, entre outras espécies "ainda não assinaladas nas campanhas anteriores, quer ao nível dos invertebrados, quer dos vertebrados", faz saber a equipa de 12 investigadores ao nosso jornal.
    Os depósitos sedimentares em causa remontam a determinado momento do Jurássico Superior, situado algures entre os 141 e os 153 milhões de anos, tendo sido extraído do local "um elevado número de fósseis que representam uma ampla diversidade paleobiológica, tornando-o um dos mais notáveis registos europeus deste tipo de paleoambientes relacionável com aquele período da história da Terra", sustentam.
    "Dos dinossáurios mais relevantes pela sua frequência (em termos de número de peças) e pela sua conservação na Jazida de Andrés, sobressai o predador Allosaurus fragilis (na imagem), assinalado em inúmeras jazidas do continente americano desde a segunda metade do século XIX e também presente em Portugal através da descoberta de vários indivíduos".
    Para os investigadores, os contributos para o conhecimento da fauna e da geologia da jazida de Andrés nas quatro campanhas ali realizadas "ajudarão, seguramente, a compreender melhor o estabelecimento das relações de índole paleobiogeográfica operadas há muito entre a América-do-Norte e a Europa Ocidental, durante a parte final do Jurássico Superior".
    O mesmo significa - e como noticiou o nosso jornal em Junho do ano passado - que os achados na Jazida de Andrés ajudam a reforçar a hipótese da semelhança faunística entre as terras emersas da América do Norte e da Europa Ocidental durante o Jurássico Superior, há aproximadamente 150 milhões de anos, e para a qual já haviam contribuído os fósseis descobertos na Jazida de Casal Novo, na Batalha, há cerca de uma década, onde alguns dos mesmos investigadores estudaram parte de um esqueleto de um dinossáurio do género Stegosaurus, o qual nunca tinha sido assinalado fora do continente americano.
    Aliás, a importância desses achados e dos seus resultados teve o reconhecimento mundial, através da publicação de um artigo numa prestigiada revista alemã ('Naturwissenschaften'), no final de 2006.


    "Jazida especialmente rica em número de espécies"

    O português Pedro Dantas e o espanhol Francisco Ortega, respectivamente do MNHN da Universidade de Lisboa, e da Universidade Nacional de Educação à Distância, em Madrid, Espanha, lideraram a equipa em campo, que na ultima quinzena de Maio do ano passado deram continuidade à descoberta de partes de animais de grande porte e de outras espécies de tamanho menor, alguns dos quais descobertos pela primeira vez na Península Ibérica.
    "Encontrámos formas de pequenos tamanhos, que não são muito habituais encontrar, e que são de animais pequenos, que são a primeira vez que vemos na Península Ibérica, e outra grande novidade é que esta jazida é especialmente rica em número de espécies e com bons exemplares. Há muita diversidade de animais que viviam com os dinossáurios e os próprios dinossáurios", revelou, na altura, ao nosso jornal Francisco Ortega. Por sua vez, Pedro Dantas reforçou que foram descobertas "novas formas que ainda não tinham sido identificadas" na jazida de Andrés.
    "Dentro do Jurássico Superior e atendendo à paleobiodiversidade, esta jazida é uma das mais ricas e, por isso mesmo, das mais importantes da Europa Ocidental. Porventura, será, a seguir à Mina da Guimarota [em Leiria], a segunda jazida mais importante da Península Ibérica, isto em termos de número de espécies desta idade (Jurássico Superior) e neste tipo de ambientes antigos (continentais)", explicou Pedro Dantas ao Diário de Leiria, durante a última campanha de escavações. A quarta - na Jazida de Andrés -enquadrou-se num projecto financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia do Ministério da Ciência, de nome 'VERT-JURA', que dá seguimento ao projecto 'DINOS', da responsabilidade do MNHN. Tirar conclusões do conhecimento das faunas dessa e de outras jazidas, onde se inclui a da Batalha, e comprovar a robustez da hipótese da conexão entre a Europa Ocidental e a América do Norte é o objectivo do projecto. Da equipa de trabalho, e além de Pedro Dantas e Francisco Ortega, fazem parte Fernando Barriga, Elisabete Malafaia, José Miguel Gasulla, Bruno Ribeiro, Fernando Escaso, Adán Pérez García, Graça Ramalheiro, Nuno Pimentel, David Ribeiro e Guilherme Gameiro.
    A Jazida de Andrés, na freguesia de Santiago de Litém, foi descoberta em 1988 pelo proprietário do terreno, quando se encontrava a fazer fundações para a construção de um armazém.