quinta-feira, setembro 24, 2009

Observação Astronómica em Pombal

Do Blog AstroLeiria publicamos o seguinte post:


No dia 28.09.2009 (segunda-feira) iremos até Pombal, à Escola Básica Marquês de Pombal, fazer uma Observação Astronómica, das 21.00 às 24.00 horas, inserida nas comemorações do Ano Internacional da Astronomia.


Para além da Observação Astronómica (a cargo do professores Fernando Martins e Paulo Simões) iremos divulgar o livro infantil "O Mistério da Estrelinha Curiosa", levando para tal a sua autora, a educadora Leonor Lourenço.



Para quem não sabe a localização da Escola onde se realiza a actividade, ela aqui fica:



terça-feira, setembro 22, 2009

sexta-feira, setembro 18, 2009

Etimologia dos dinossauros portugueses

Do Blog GeoLeiria publicamos o seguinte post, de autoria do Doutor Octávio Mateus:

Etimologia (origem e significado do nome) dos dinossauros portugueses:



Allosaurus europaeus: Largarto diferente, europeu
Alocodon kuehnei: Dente com ranhuras; dedicado a Kühne
Apatosaurus: lagarto enganador
Archaeopteryx: Asa primitiva
Aviatyrannis jurassica: Do latim, Avia = avó; tyrannis forma do genitivo tyrannus, tirano; jurassica refere a idade
Ceratosaurus: Lagarto de cornos
Compsognathus: Mandíbula elegante
Dacentrurus armatus: Cauda de muitos espinhos, armada
Dinheirosaurus lourinhanensis: Lagarto de [Praia de Porto] Dinheiro, Lourinhã
Draconyx loureiroi: Dragão de garras; [dedicado a João de] Loureiro
Dracopelta zbyszewskii: Dragão com escudo; [dedicado a Georges] Zbyszewski
Euronychodon portucalensis: "Paronychodon" europeu, português
Hypsilophodon: Dente de Hypsilophus
Iguanodon: Dente de Iguana
Lourinhanosaurus antunesi: Lagarto da Lourinhã [antiga Lourinhan]; dedicado a [Miguel Telles] Antunes
Lourinhasaurus alenquerensis: Lagarto da Lourinhã, e de Alenquer
Lusitanosaurus liasicus: Lagarto lusitano, do Liásico [Jurássico Inferior]
Lusotitan atalaiensis: Titã lusitano, da Atalaia [Lourinhã]
Miragaia longicollum: Miragaia [aldeia do concelho da Lourinhã, onde foi descoberto], mas também significa "bela Gaia" [deusa da Terra], de pescoço longo.
Paronychodon: Dente quase em forma de garra
Phyllodon henkeli: Dente como folha; dedicado a [Siegfried] Henkel
Pleurocoelus: pleuro= lateral, costela + coelus = abertura, orifício, buraco
Stegosaurus: telhas + lagarto
Taveirosaurus costai: Lagarto de Taveiro; dedicado a [J. Carrington da] Costa
Torvosaurus tanneri: Lagarto selvagem, [dedicado a] Tanner.
Trimucrodon cuneatus: Dente de três pontas, triangular

Novo dinossáurio chinês

O animal tinha apenas três metros de comprimento
Havia um tiranossauro em miniatura na China
17.09.2009 - 22h01 Teresa Firmino

O paleontólogo Paul Sereno e o novo tiranossauro, o Raptorex

Um tiranossauro que se preze tem de ter um tamanho considerável, um crânio grande e patas dianteiras pequeninas. Certo? Errado. A descoberta de um fóssil na China, com 125 milhões de anos, veio mostrar que havia tiranossauros em miniatura muito tempo antes de ter aparecido o membro mais famoso desde grupo, o Tyrannosaurus rex, ou simplesmente T-rex.Itálico
O Raptorex kriegsteini é apresentado hoje ao mundo, num artigo publicado on-line na revista “Science”. A história da sua descoberta é um pouco obscura. Sabe-se que um coleccionador privado de fósseis, de nome Henry Kriegstein, comprou o Raptorex quase completo a um vendedor de fósseis e que o foi mostrar ao paleontólogo norte-americano Paul Sereno, da Universidade de Chicago.

A equipa de Sereno examinou-o com todo o cuidado, e concluiu estar perante um género e espécies novos para a ciência. O mais curioso é que determinadas características morfológicas que o T-rex viria a apresentar, há 90 milhões de anos, já existiam no esqueleto do Raptorex, há 125 milhões de anos. É como estar a olhar para um T-rex em ponto pequeno, que se ficava pelos três metros de comprimento. E não era bebé; era um jovem adulto, que teria cinco ou seis anos na altura da sua morte.

Todas as características necessárias à predação já estavam presentes no esqueleto: um crânio enorme, com dentes potentes; patas dianteiras pequenas; e patas traseiras bem musculadas, como faz jeito a qualquer bicho que tenha de correr atrás das suas presas. Portanto, estas características não foram surgindo à medida que os tiranossauros foram aumentando de tamanho, até se chegar aos 12 metros do T-rex.

“Isto é bastante surpreendente, porque não me lembro de nenhum outro exemplo de um animal que tenha sido tão bem desenhado com 100 vezes menos a massa que viria a ter”, diz Paul Sereno, citado num comunicado da sua universidade.

“Fizemos a melhor preparação possível do exemplar. Depois, fizemos moldes dos ossos do crânio, que montámos e enviámos para fazer uma TAC no hospital da Universidade de Chicago”, acrescenta Sereno. “Finalmente, cortei uma pequena secção de um osso do fémur, para ser examinada ao microscópio, o que permitiu determinar que o indivíduo viveu até aos cinco ou seis anos.”

Quando a equipa do paleontólogo terminar os estudos, o fóssil do tiranossauro regressará à China. Irá para um museu na Mongólia Interior, onde foi escavado de forma ilegal.

quinta-feira, setembro 17, 2009

Visitar Lisboa subterrânea - cancelamento

Por razões técnicas
Cancelada abertura das galerias romanas na Rua da Prata
17.09.2009 - 11h57 - PÚBLICO

Apenas uma vez por ano é permitido descer até às estruturas romanas

A abertura das galerias romanas na Rua da Prata, em Lisboa, prevista para os próximos dias 25, 26 e 27, foi cancelada informou hoje, em comunicado, o Departamento de Património Cultural, Divisão de Museus e Palácios.

Na nota é indicado que o cancelamento se deveu a razões técnicas, sem que sejam adiantados mais pormenores. O PÚBLICO tentou obter mais esclarecimentos junto da Direcção Municipal de Cultura, mas até ao momento não foi possível conseguir qualquer resposta.

Apenas uma vez por ano é permitido descer até às estruturas romanas, já que, como explica o Museu da Cidade de Lisboa, estas “encontram-se com um nível de água elevado cuja bombagem é um processo moroso e que levantaria problemas de conservação do próprio edifício e dos edifícios pombalinos anexos se retirada mais amiúde”.

O Departamento de Património Cultural, Divisão de Museus e Palácios indica na mesma nota que poderá ser anunciada uma nova data para a abertura do monumento ao público.

As galerias foram descobertas após o terramoto de 1755 em Lisboa e só em 1909 começaram a realizar-se visitas, mas apenas por motivos jornalísticos ou de investigação. A partir dos anos 80, a Câmara de Lisboa cria condições de acesso às galerias no subsolo da Rua da Prata.

terça-feira, setembro 15, 2009

Visitar Lisboa subterrânea da civitas romana

Via Blog Geopedrados:

Entre os dias 25 e 27
Galerias romanas da Rua da Prata abertas ao público na próxima semana
15.09.2009 - 12h44 - PÚBLICO

Durante os três dias, as galerias estão abertas entre as 10h00 e as 18h00

As galerias romanas da Rua da Prata, em Lisboa, vão abrir ao público nos dias 25, 26 e 27 de Setembro, naquela que será a única vez que estarão acessíveis a todos este ano.

Durante os três dias, as galerias estão abertas entre as 10h00 e as 18h00 e a entrada é gratuita. As visitas vão ser acompanhadas por técnicos do Museu da Cidade. A abertura das galerias surge no âmbito das comemorações das Jornadas Europeias do Património.

As galerias foram descobertas após o terramoto de 1755 em Lisboa e só em 1909 começaram a realizar-se visitas, mas apenas por motivos jornalísticos ou de investigação. A partir dos anos 80, a Câmara de Lisboa cria condições de acesso às galerias no subsolo da Rua da Prata.

Apenas uma vez por ano é permitido descer até às estruturas romanas, já que, como explica o Museu da Cidade de Lisboa, estas “encontram-se com um nível de água elevado cuja bombagem é um processo moroso e que levantaria problemas de conservação do próprio edifício e dos edifícios pombalinos anexos se retirada mais amiúde”.


Curso original


Informa-se que se realizará, na próxima quarta- feira (16.09.2009), das 16.00 às 19.00 horas, no Centro de Interpretação Ambiental de Leiria, um Curso de Condução de Bicicleta.


Centro de Interpretação Ambiental
Divisão de Ambiente e Serviços Urbanos
Câmara Municipal de Leiria
Telefone: 244 845 651 Fax: 244 839 556 Extensão: 694

segunda-feira, setembro 14, 2009

Conferência sobre Sismologia nos Açores

Açores
Especialistas de 12 países estudam influência da actividade tectónica e vulcânica na previsão de erupções
12.09.2009 - 15h58 Lusa

Cientistas de mais de uma dezena de países, incluindo alguns com vulcões muito activos, estão nos Açores para estudar a forma como a actividade tectónica e vulcânica pode influir nas previsões de erupções.

A Conferência Anual da Comissão Europeia de Sismologia vai decorrer durante a próxima semana no Convento de S. Pedro de Alcântara, no Pico, com a presença de 35 cientistas de 12 países.

"A presença de cientistas de países com vulcões altamente activos, com larga experiência na sua monitorização, é uma garantia da importância deste encontro", salientou Zilda França, da Universidade dos Açores, em declarações à Lusa.

Para esta especialista, a reunião deverá permitir aos participantes beneficiar da experiência adquirida por alguns dos cientistas presentes na "interpretação de dados, na avaliação de riscos sísmicos associados a fenómenos vulcânicos e na gestão de crises vulcânicas".

A Conferência Anual da Comissão Europeia de Sismologia vai reunir no Pico especialistas Portugal, Espanha, França, Alemanha, Itália, Estónia e Irlanda.

Estarão ainda presentes cientistas provenientes do Reino Unido, Trinidade e Tobago, México, Chile e Japão.

Durante sete dias, os cientistas vão fazer do arquipélago açoriano a sua sala de estudo, aproveitando o facto dos Açores serem considerados internacionalmente como um 'laboratório vivo' no campo da vulcanologia e da sismologia.

A alta sismicidade e o vulcanismo activo são duas características importantes do arquipélago açoriano, que também beneficia do facto de se encontrar numa zona de confluência de três placas tectónicas (a americana, a euro-asiática e a africana).

Esta importante reunião científica internacional conta com o apoio da Associação Internacional de Vulcanologia e Química do Interior da Terra (IAVCEI) e da Associação Internacional de Sismologia e Física do Interior da Terra (IASPEI), duas das mais prestigiadas instituições nesta área.

A anteceder o início da conferência, alguns dos cientistas já se encontram nos Açores em visitas de trabalho às ilhas Terceira e S. Jorge, estando também previstas para o final da próxima semana deslocações de estudo no Pico e ao Faial.

domingo, setembro 13, 2009

Pequeno sismo nos Açores


A ilha de S. Miguel teve, em 10.09.2009, às 11.40 (hora local/UTC), um pequeno sismo de magnitude 2,1 e intensidade II, segundo o IM, ou III, segundo o CVARG, com epicentro a cerca de 3 km a W de Furnas.

sexta-feira, setembro 11, 2009

Colóquio Prospecção Electromagnética ao Serviço do Ambiente em Leiria


No âmbito da Semana Europeia da Mobilidade 2009 será realizado, no dia próximo dia 17 de Setembro de 2009, quinta-feira, pelas 15.00 horas, no Centro de Interpretação Ambiental de Leiria, o Colóquio “Prospecção Electromagnética ao Serviço do Ambiente” e que está aberto a todos, sem pré-inscrição.

Programa


14.30 – Recepção dos participantes

15.00 – Sessão de abertura - Drª Neusa Magalhães, Vereadora do Pelouro da Acção Social, Ambiente, Desenvolvimento Económico, Espaços Verdes e Turismo.


15.15 – “Estudo de plumas de contaminação provocados por cemitérios – Estudos de casos” - Mestre Carlos Cubano

Aferição da formação de plumas de contaminação condutivas provocadas pela proximidade dos cemitérios das freguesias de Fonte de Angeão, Murtede e Ega, para averiguar se a decomposição de corpos resulta em risco ambiental, designadamente para os recursos hídricos subterrâneos desses locais.


15.45 – “Caracterização da Hidrodinâmica da Lagoa da Ervedeira e sua relação com o Aquífero Superior” - Mestre Rui Andrade

Caracterização e interpretação da hidrodinâmica da Lagoa da Ervedeira e determinação da sua relação com o Aquífero Superior Não Confinado (AqSNC), de forma a auxiliar na promoção da preservação e desenvolvimento sustentável da Lagoa.


16.15 – “O método electromagnético de prospecção aplicado ao estudo da pluma de contaminação da “lixeira de Tábua" - Mestre Ana Sousa

Determinação da possível contaminação gerada pelo volume de resíduos depositados na área envolvente da lixeira selada do concelho de Tábua, enquanto lixeira a céu aberto e após a sua selagem.


16.45 – Debate


17.15 – Encerramento dos trabalhos



A organização entregará, no final do Colóquio, certificados de participação aos interessados.

Palestras em Lisboa

O NUCLIO - Núcleo Interactivo de Astronomia, em parceria com o Planetário Calouste de Gulbenkian e o Instituto Geográfico do Exército (IGeoE), promove um ciclo de palestras sobre temas que vão de encontro à celebração em 2009 do "Ano Internacional da Astronomia" e dos 150 anos da publicação da "Origem das Espécies" por Darwin. Estas palestras inserem-se no programa de Verão da Ciência Viva.

As sessões têm início às 21.30 horas e decorrem nos auditórios do IGeoE e do Planetário Calouste Gulbenkian. Indicações sobre a localização e como chegar aos locais podem ser encontradas nas seguintes páginas da Internet: IGeoE e Planetário.

Aqui ficam as duas últimas palestras, que se realizam hoje e amanhã:


11 de Setembro(IGeoE)

"Viagem - oportunidade"

Paulo Gama Mota

Museu da Ciência da Universidade de Coimbra, Dep. Antropologia

Faculdade de Ciências e Tecnologia Universidade de Coimbra

O Beagle ia fazer uma viagem importante para definir distâncias geográficas e para completar e pormenorizar a cartografia da costa da América do Sul. Era importante para os ingleses. Queriam ainda confirmar uns quantos pontos e resolver alguma incerteza de registos com valores diferentes. A cartografia era o elemento essencial da viagem.

Darwin participa como naturalista para fazer companhia ao comandante e para se aproveitar a viagem para recolher exemplares de fauna e flora de locais inexplorados.

E de repente temos uma revolução científica.



12 de Setembro (Planetário)

" Vida no universo: uma inevitabilidade cósmica?"


Francisco Carrapiço


Universidade de Lisboa, Faculdade de Ciências, Departamento de Biologia Vegetal, Centro de Biologia Ambiental


Estamos sós no universo? A busca insistente duma resposta para esta pergunta tem inquietado o homem desde os primórdios da humanidade. Ao contemplar o firmamento numa noite sem nuvens, o homem inevitavelmente sentiu que estava perante algo que o transcendia e que obrigatoriamente tinha uma componente divina. O nosso conhecimento e mentalidade evoluíram, mas o fascínio pelo desconhecido continua bem vivo quando continuamos a olhar para o céu numa noite estrelada. Onde anteriormente víamos deuses e deusas, hoje vemos galáxias, estrelas e planetas, mas continuamos sem uma resposta coerente para a ancestral questão da existência ou não de vida no universo. Será, de facto, a Terra o único corpo celeste a conter organismos vivos no universo? A visão antropocêntrica da vida no cosmos tem sido expressa em numerosos ritos sociais e religiosos que estabelecem a ligação estreita entre o Homem e o seu eventual criador divino. Todos os livros sagrados das principais religiões que existiram e existem, defenderam ou defendem esse primado. O homem e a mulher, bem como todos os outros organismos vivos do nosso planeta seriam os únicos seres que habitariam o cosmos. Mas será de facto assim? A resposta pode ser encontrada através da investigação efectuada e em curso no domínio da Astrobiologia. Estes estudos deverão ser considerados como elementos reguladores da nossa própria dimensão no universo, com as inevitáveis consequências na maneira como o Homem se posiciona no complexo sistema cosmológico de que faz parte e naturalmente na relação que estabelece com o nosso planeta.

Palestras em Lisboa no LNEG

Tibet, the Himalaya and the Development of the Asian Monsoon: A chicken and egg problem for the IODP

Professor Peter Clift
(Aberdeen University, UK)

17 de Setembro de 2009 às 14.30 horas




Hydrothermal Systems Along the Mariana Volcanic Arc


Professor James R. Hein
(USGS, Menlo Park, Califórnia, USA)

17 de Setembro de 2009 às 15.45 horas




Auditório -LNEG, Estrada da Portela - Zambujal -ALFRAGIDE



Pessoas a contactar para os seminários da UGM/LNEG:


Pedro Ferreira
e-mail: pedro.ferreira@ineti.pt
Telefone: 214 705 516

Mário Mil-Homens
e-mail: mario.milhomens@ineti.pt
Telefone: 214 705 516

quinta-feira, setembro 10, 2009

Admirável mundo novo

Educação Sexual ainda está por regulamentar
00h30m - NUNO MIGUEL ROPIO

Publicado em "Diário da República" no início de Agosto, o diploma que estabelece a Educação Sexual nas escolas ainda não saiu do papel, desconhecendo-se qual o programa que irá ser adoptado ou o número de aulas durante o ano lectivo.

A serem inseridos na área da Educação para a Saúde, o conteúdo e os moldes em como será leccionada a Educação Sexual são ainda desconhecidos nos estabelecimentos de Ensino Básico e Secundário. No arranque do ano escolar, o Governo ainda não regulamentou o diploma publicado em "Diário da República", a 6 de Agosto, levando a que as escolas ainda não tenham definido nem o projecto educativo, nem a orgânica do mesmo - coordenadores da disciplina, professores responsáveis ou a criação dos gabinetes de apoio ao aluno (previstos na lei).

O Governo já anunciou que está a preparar o quadro em que se desenvolverá a Educação Sexual, mas a verdade é que o diploma estabelece um prazo de 60 dias para a sua regulamentação e, com um período eleitoral à porta, esta pode não chegar às escolas antes do mês de Novembro.

"Este impasse obriga a implementar uma coisa que não tem condições para ser implementada", explicou, ao JN, Vítor Gomes, docente do Conservatório de Música do Porto e dirigente do Sindicato dos Professores do Norte. "As escolas têm de definir o projecto educativo mas se o artigo 4º estabelece que os conteúdos têm de ser regulamentados, nada se pode fazer", frisou.

Em causa estão desde cargas horárias à necessidade do reforço do quadro de docentes, no caso das escolas de maior dimensão que exigem um coordenador para esta área de projecto [quando no concurso deste ano de colocações não houve dotação para tal].

O cenário de preocupação é partilhado pela Confederação Nacional das Associações de Pais. Já a Plataforma de Resistência Nacional, grupo de pais que contestam a obrigatoriedade da matéria nas escolas, aguarda a regulamentação para encetar formas de luta que levem à abolição daquele critério.

in JN - ler notícia


ADENDA: mais uma vez o Ministério legislou nas férias para que se aplicasse logo a seguir, sem regulamentar antes o que era necessário para que o ano começasse normalmente. Será uma prenda de despedida para os professores do trio maravilha...?!?

Para quem ainda não leu, aqui fica o link para a Lei 60/2009, de 6 de Agosto.

quarta-feira, setembro 09, 2009

Sismo na Algarve


Ontem, dia 08.09.2009, às 01.04 horas locais (00.04 UTC) ocorreu um sismo de magnitude 3,9 na escala de Richter, com o epicentro a sul de Faro (a cerca de 110 km da capital do Algarve). O seu hipocentro foi a 32 km de profundidade e teve, em Albufeira, intensidade III na escala de Mercalli modificada.

Como podem ver pelo mapa (fonte IM) o epicentro deste foi quase no mesmo local do sismo de 18.08.2009, também aqui relatado.


PS - nos Açores, segundo o IM, não há sismos sentidos pela população (as bolinhas vermelhas...) há mais de um mês... Há ainda a salientar o sismo indonésio de 02.09.2009, perto da ilha de Java, com magnitude 7,4 e que tera provocado cerca de meia centena de mortos - eis a notícia na RTP:



ADENDA - notícia do JN sobre o sismo do Algarve AQUI.

terça-feira, setembro 08, 2009

Notícia(s) no DN sobre Estromatólitos - II



Uma equipa argentina descobriu, em lagos dos planaltos andinos, estromatólitos "vivos". Durante muito tempo, estas estruturas foram a principal manifestação da vida na Terra. Actualmente, são raras e esta é a primeira vez que são encontradas a mais de 3600 metros de altitude, num ambiente extremo, parecido com o que existia depois da formação do planeta.

A 4000 metros de altitude, no deserto de Puna de Salta, nos Andes argentinos, o oxigénio escasseia e as lagunas têm uma concentração de sal tão grande que se torna complicado mergulhar. Mas foi nestas águas cristalinas que os cientistas encontraram um ecossistema único, com estromatólitos "vivos". Um ecossistema que pode ajudar a compreender o princípio da vida na Terra... e no espaço.

Os estromatólitos são estruturas construídas por bactérias. Os mais antigos datam de há 3 500 milhões de anos, pouco tempo depois (em termos geológicos, pelo menos) da formação do planeta - são portanto os primeiros vestígios da existência de vida na Terra. Actualmente, existem apenas algumas destas estruturas vivas e em construção, em ambientes hipersalinos da Austrália, Chile e México.

María Eugenia Farías, directora do Laboratório de Investigação Microbiológica das Lagunas Andinas (LIMLA), compara estes sistemas a uma central de produção de energia em miniatura e muito arcaica: as algas fazem a fotossíntese e absorvem o dióxido de carbono; as bactérias reciclam os nutrientes minerais e o processo fica completo com a libertação de oxigénio. "Foram estes microorganismo extremófilos [capazes de sobreviver em condições extremas] e outros semelhantes que criaram a nossa atmosfera, rica em ozono, e permitiram o aparecimento de formas mais complexas de vida", explicou a bióloga, em declarações ao jornal espanhol El Mundo.

Os estromatólitos descobertos na laguna de Socompa distinguem-se porque sobrevivem a uma altitude superior a 3600 metros, expostos a uma forte radiação ultravioleta. Ou seja, num ambiente muito parecido com o que existia na Terra no início, pensam os cientistas.

Para a investigadora argentina, no entanto, estas lagunas não são apenas janelas para o passado, são sobretudo portas para o futuro. "O estudo destes fósseis vivos permite recriar os processos que intervieram na criação da vida na Terra. E pensar na existência de organismo semelhantes em outros planetas. O deserto de Atacama e nas lagunas salgadas são dois ambientes extremos, parecidos com o planeta Marte", explica a bióloga argentina.

O projecto que María Eugenia Farías dirige desde 2003 tem como objectivo procurar formas primitivas de vida, mas a investigadora acredita que o estudo dos estromatólitos pode trazer outros benefícios para a vida na Terra: através de aplicações práticas na produção de plásticos biodegradáveis ou de ingredientes para cosméticos.

Para a investigadora, que aprendeu a mergulhar nos recifes de coral australianos, este trabalho trouxe outro desafio. "Mergulhar nas lagunas de Puna é mais arriscado. A água é fria e devido à concentração de sais é necessário um duplo lastro para conseguir chegar ao fundo", conta.

in DN - ler texto

segunda-feira, setembro 07, 2009

Notícia(s) no DN sobre Estromatólitos

Estrelas da paleontologia


Os estromatólitos são estruturas construídas por cianobactérias, que fixam o carbonato de cálcio do meio onde vivem, criando verdadeiras rochas orgânicas, como os corais. Aliás, o nome provém do grego stroma, que significa "o que cobre" ou "cama", e de lithos, que significa rocha. Durante muito tempo, as actividades destas bactérias foram a principal manifestação da vida na Terra - há estromatólitos com mais de 3000 milhões de anos. E devemos a esta actividade à transformação da atmosfera terrestre. Há estruturas mais recentes, consideradas "fósseis vivos", porque ainda estão em construção, em lagoas hipersalinas.

in DN - ler texto

Blog geológico interessante


Outro dia, ao procurar na Internet material sobre a geologia da zona onde vivo, encontrei o Blog Mesozóico. Fiquei admirado pela qualidade do mesmo e dos textos publicados - aconselho vivamente a sua visita...

No seu primeiro post apresentam-se assim:


Viva a todos.

A Geologia é uma área que tem crescido no Instituto Educativo do Juncal. Desde as inúmeras saídas de campo já realizadas aos artigos publicados no Congresso de Jovens Geocientistas esta é uma disciplina geodinâmica que suscita grande interesse na comunidade educativa. A idéia de construir este blog surge com o objectivo de publicar os trabalhos de investigação produzidos pelos alunos desta escola de modo a torná-los acessíveis a todos. Além disso, é uma maneira de dar conhecer as experiências do Instituto e de divulgar o património geológico, biológico, cultural e social da região a que pertencemos.

Com a publicação dos trabalhos queremos receber contributos e críticas aos nossos artigos para que possamos crescer como jovens cientistas.

O nome deste blog é Mesozóico. A Era Mesozóica representa uma passagem da História da Terra de 251 milhões de anos aos 65 milhões de anos atrás. Mesozóico significa vida (-zóico) intermédia (meso-) Sumariamente, na Era Mesozóica o supercontinente Pangea começa a fragmentar-se e a separar-se, evoluindo até aos actuais continentes. Esta foi uma era onde dominaram répteis como os dinossauros, pterossauros e plesiossauros. Durante o Mesozóico estes animais conquistaram a Terra e desapareceram mais tarde de forma misteriosa, sendo a causa mais provável a colisão da terra com meteorito, sendo estimada como a segunda maior extinção em massa da terra. Nos mares, os cefalópodes, do grupo dos Amonites (semelhantes aos actuais Nautilus), eram abundantes. Surgiram os peixes teleósteos, as primeiras aves (criaturas exóticas dotadas, no início, de dentes e de cauda), os primeiros mamíferos, as primeiras plantas do grupo dos Angiospérmicas.

Finalmente, adoptámos este nome porque toda a região de estudo é caracterizada por terrenos desta Era (também encontramos terrenos de uma era posterior – Cenozóico) e todos os artigos, trabalhos e acções desenvolvidas no Instituto Educativo do Juncal, salvo raras excepções, centram-se neste período da História da Terra.

A todos os que nos visitam o nosso obrigado.

A todos os que nos adicionam aos “Favoritos” os nossos PARABÉNS pelo vosso bom gosto.

quinta-feira, setembro 03, 2009

Percurso pedestre na Serra dos Candeeiros


No dia 19.09.2009, sábado, vamos realizar - o Fernando e Adelaide Martins e os Blogues Geopedrados e GeoLeiria - um Percurso Pedestre no PNSAC, para professores das Escolas Rodrigues Lobo e Correia Mateus e seus familiares, bem para como os leitores dos blogues antes referidos.


A actividade começa às 06.30 horas da manhã, na Travessa da Rua das Olhalvas (junto ao Café Olhalvas), de onde se parte para a Bezerra (Porto de Mós). Os carros são deixados no início do Percurso (junto do campo de futebol) e depois é só fazer os cerca de 12 quilómetros (da Bezerra até à Corredoura e regresso ao ponto inicial), primeiro pela antiga linha de comboio e depois a meia encosta (passando no Carvalhal de Figueiredo).


O objectivo é partir para ver o nascer-do-Sol já no percurso (que demora cerca de 3 a 4 horas e é lindíssimo...), fazer um picnic no fim e depois decidir conjuntamente o que fazer à tarde (eu estava a pensar em ir à disjunção prismática de Portela de Teira, à depressão de Alvados ou até às pedreiras de Cabeço das Pombas)...


Os interessados deverão comunicar-nos a sua participação, até 6.ª-feira às 23.00 horas, via e-mail: fernando.oliveira.martins@gmail.com. É necessário calçado para trekking (umas boas botas - há pedras soltas no início do percurso...), boné, protector solar, bastante água e comida para partilhar no picnic.


Mapa da 1ª parte do Percurso


Percurso pedestre Bezerra - Corredoura


NOTA: post alterado - a data da actividade foi modificada por doença de um dos inscritos...