terça-feira, setembro 28, 2010

Semana Mundial do Espaço 2010

A Semana Mundial do Espaço, celebração internacional da ciência e tecnologia e do seu contributo para a melhoria da qualidade de vida, decorre anualmente entre 4 e 10 de Outubro. Durante esta semana, ocorrem em todo o mundo iniciativas de divulgação científica dedicadas ao Espaço e abertas à participação de todos.

Assim, os interessados podem a associar-se a esta iniciativa, colaborando na organização de eventos que estimulem a participação activa de alunos, de professores e do público em geral.

A Ciência Viva divulga na página web http://www.cienciaviva.pt/rede/space/space2010/ os eventos da Semana Mundial do Espaço e, quem o pretender, pode introduzir as actividades que organizar no formulário aí disponível.

Tema de 2010 - Mistérios do Cosmos

A humanidade tem olhado para os céus ao longo da história, questionando-se sobre o seu lugar no Universo. Actualmente, cada resposta que obtemos suscita novas perguntas sobre a natureza de estrelas e galáxias e a origem da própria vida. Este ano, a Semana Mundial do Espaço propõe que se faça um balanço do que sabemos, do seu significado, e dos mistérios do cosmos ainda por desvendar.

Para quaisquer esclarecimentos adicionais podem também contactar a Unidade Ciência Viva, organizadora em Portugal da Semana Mundial do Espaço,  através do endereço info@cienciaviva.pt.

segunda-feira, setembro 27, 2010

Seminário em Évora sobre Geodinâmica

AN INTRODUCTION TO GEODYNAMICS

Giorgio Ranalli

Distinguished Research Professor

Department of Earth Sciences

Carleton University, Ottawa K1S 5B6, Canada



Horário: 14.30 horas

Data: 30 de Setembro de 2010 (5ª feira)

Local: Anfiteatro 1 – Colégio Luís António Verney

Promove: CGE/UE



Resumo

Geodynamics is the branch of geophysics dealing with the internal processes in the Earth which lead to surface manifestations such as plate tectonics, seismicity, and mountain building.

The aim of the seminar is to illustrate how the principles of continuum mechanics and rheology can be applied to develop a quantitative understanding of geodynamic processes.

To this end, a review of basic physical facts relevant to the Earth (gravity field and the geoid, seismicity and seismic wave propagation, surface heat flow and internal temperature distribution, composition and state of the interior) will be followed by an examination of some selected geodynamic processes: plate tectonics, rheology of the mantle, thermal convection, sea-floor spreading, and subduction of the lithosphere.

Although no detailed analysis of any one of these topics can be offered within the space of one seminar, it is hoped that the review will give at least an idea of the problems and methodologies encountered in the study of the physics of the Earth.

sexta-feira, setembro 24, 2010

Notícia sobre Paleontologia no Público

Na Patagónia
Cientistas descobrem fóssil de girassol com 50 milhões de anos

O girassol é da família do fóssil encontrado na Patagónia (Foto: Ognen Teofilovsk/Reuters/arquivo)

Uma equipa de cientistas acredita que o girassol surgiu há 50 milhões de anos na América do Sul, depois da descoberta de um fóssil muito bem preservado, na Patagónia, revela a revista “Science”.

O fóssil foi encontrado em 2002 em rochas ao longo do rio Pichileufu, na Patagónia, Sul da Argentina durante uma “caça aos fósseis” por amadores, explica a revista “Natureonline.

A descoberta sugere que a família Asteracaea – da qual fazem parte o girassol, o dente-de-leão, crisântemo, alface e a margarida – apareceu há 50 milhões de anos, mais cedo do que se pensava, na região onde hoje é a América do Sul.

Segundo o jornal “Daily Mail”, os fósseis que tinham sido encontrados até agora consistiam apenas em alguns grãos de pólen. Ainda assim, estes registos permitiram saber que esta família teve origem num antecessor comum com outras duas famílias - Goodeniaceae e Calyceraceae - que se desenvolveu naquilo que hoje é a Antárctida. Quando a Antárctida começou a arrefecer, este tronco comum migrou para a Austrália e América do Sul. Num período entre há 56 e 23 milhões de anos, este tronco comum subdividiu-se.

A descoberta – coordenada pela paleobióloga Viviana Dora Barreda, do Museu das Ciências Naturais da Argentina, em Buenos Aires - oferece “provas evidentes da família dos girassóis num estádio ainda muito primitivo da sua diversificação”, escreve também na revista “Science” o botânico Tod Stuessy, da Universidade de Viena.

Além disso, este fóssil sugere que o clima naquela época era relativamente húmido, com temperaturas médias de 19 graus Celsius, escreve o site Scientific American”.

“Mas ainda há muito a aprender sobre a evolução e biogeografia da família dos girassóis”, alertou Stuessy. “Mesmo que os cientistas aceitem que a origem dos girassóis está na América do Sul, ainda não é claro como é que esta família colonizou rapidamente todo o planeta e se tornou tão diversa”, tendo dado origem a 23 mil espécies, acrescentou. Barreda questiona-se ainda, por exemplo, sobre qual o papel destas plantas no ecossistema e como seriam polinizadas.

quinta-feira, setembro 23, 2010

Notícia no Público sobre dinossáurios

No Utah
Paleontólogos descobrem duas novas espécies de dinossauro com cornos nos Estados Unidos

Reconstituição do Kosmoceratosp (Foto: Lukas Panzarin/Museu de História Natural de Utah)

Os fósseis de duas novas espécies de dinossauros com cornos, familiares próximos do famoso tricerátopo, um herbívoro, foram descobertos no estado norte-americano do Utah, anunciaram ontem os paleontólogos responsáveis.

Estes dinossauros quadrúpedes e herbívoros, que viveram há cerca de 76 milhões de anos no fim do Cretáceo, foram encontrados na vasta região desértica, numa formação rochosa conhecida por Monumento Nacional Grand Staircase-Escalante. O estudo foi liderado por Scott Sampson e Mark Loewen, do Museu de História Nacional de Utah e do Departamento de Geologia e Geofísica da Universidade de Utah.

Na época em que estes animais viveram, o local fazia parte do “continente perdido” de Laramida, formado quando um mar pouco profundo inundou a parte central da América do Norte, isolando o Este do Oeste do continente durante milhões de anos.

O maior dos dois dinossauros, o Utahceratops gettyi, tinha um crânio que media 2,3 metros. Além de um corno grande sobre o nariz, este animal, que pesava cerca de quatro toneladas, tinha outros cornos mais curtos, projectados para os lados, um pouco como os bisontes dos nossos dias, precisa a revista científica norte-americana “PloS ONE”.

O outro dinossauro, Kosmoceratosp richardsoni, é mais pequeno do que o o Utahceratops - deveria pesar 2,5 toneladas - e tinha um total de 15 cornos, mais longos e pontiagudos.

O paleontólogo Mike Getty, do Museu de História Natural do Utah, foi o primeiro a encontrar os fósseis do Utahceratops, em 2000. Os outros fósseis foram descobertos posteriormente. O Kosmoceratosp fossilizado foi encontrado em 2007 por Scott Richardson. Todos os fósseis estão preservados nas colecções do Museu de História Nacional de Utah, em Salt Lake City.

terça-feira, setembro 21, 2010

Da Arriba Fóssil da Serra dos Candeeiros às Grutas e Nascentes de Chiqueda - últimas fotos

Vou publicar, com autorização do autor, algumas excelentes fotos da actividade da Geologia no Verão de ontem e que dá nome a este post (Da Arriba Fóssil da Serra dos Candeeiros às Grutas e Nascentes de Chiqueda), na sequência de três posts com fotografias nossas (1, 2 e 3).

Os nossos agradecimento ao fotógrafo, o amigo Arquitecto Paisagista José Santos, que está a lançar o blog paisagenscomvida:



NOTA: clicar para aumentar...

Pele de estegossauro do Jurássico



Saiu um interessante artigo sobre preservação de pele num estegossauro Hesperasaurus mjosi dos Estados Unidos, assinado por Nicolai Christiansen e Emanuel Tschopp.

O primeiro foi preparador de fósseis no Museu da Lourinhã e mais tarde foi meu orientando de mestrado pela Universidade Marie et Pierre et Marie Currie (Paris VI). O segundo é actual estudante de doutoramento sob minha orientação na Universidade Nova de Lisboa.




Abstract
Dinosaur skin impressions are rare in the Upper Jurassic Morrison Formation, but different sites on the Howe Ranch in Wyoming (USA), comprising specimens from diplodocid, camarasaurid, allosaurid and stegosaurian dinosaurs, have proven to be a treasure-trove for these soft-tissue remains. Here we describe stegosaurian skin impressions from North America for the first time, as well as the first case of preservation of an impression of the integument that covered the dorsal plates of stegosaurian dinosaurs in life. Both have been found closely associated with bones of a specimen of the stegosaurianHesperosaurus mjosi Carpenter, Miles and Cloward 2001. The scales of the skin impression of H. mjosi are very similar in shape and arrangement to those of Gigantspinosaurus sichuanensis Ouyang 1992, the only other stegosaurian dinosaur from which skin impressions have been described. Both taxa show a ground pattern of small polygonal scales, which in some places is interrupted by larger oval tubercles surrounded by the small scales, resulting in rosette-like structures. The respective phylogenetic positions of G.sichuanensis as a basal stegosaurian and H. mjosi as a derived form suggest that most stegosaurians had very similar skin structures, which also match the most common textures known in dinosaurs. The integumentary impression from the dorsal plate brings new data to the long-lasting debate concerning the function of dorsal plates in stegosaurian dinosaurs. Unlike usual dinosaur skin impressions, the integument covering the dorsal plates does not show any scale-like texture. It is smooth with long and parallel, shallow grooves, a structure that is interpreted as representing a keratinous covering of the plates. The presence of such a keratinous covering has affects on all the existing theories concerning the function of stegosaurian plates, including defense, thermoregulation, and display, but does not permit to rule out any of them.


Christiansen, N., & Tschopp, E. (2010). Exceptional stegosaur integument impressions from the Upper Jurassic Morrison Formation of Wyoming Swiss Journal of Geosciences DOI: 10.1007/s00015-010-0026-0

in Lusodinos - post de Octavio Mateus

terça-feira, setembro 14, 2010

Da Arriba Fóssil da Serra dos Candeeiros às Grutas e Nascentes de Chiqueda - alguns sites úteis para consulta




A pedido de um nosso leitor, aqui ficam alguns sites de apoio para quem saber mais sobre a actividade Da Arriba Fóssil da Serra dos Candeeiros às Grutas e Nascentes de Chiqueda, referido em diversos posts deste Blog:

Da Arriba Fóssil da Serra dos Candeeiros às Grutas e Nascentes de Chiqueda - fotos (III)

Ajudem-me que eu não caibo!

Luz ao fundo da gruta

Bendita estalagmite...

Raízes, espeleotemas e bancada

Olha práli um espeleólogo voador...!

Dois espeleogeólogos e um espeleodoutor muito divertidos

Uma espeleóloga repetente muito alegre

As luzes na gruta

Descida

Gatinhando

É bom ser pequenino

Alguém que me empurre...!

Alegria

NOTA: Recordamos que optámos por não publicar fotos de crianças (mas se os pais de algum participante da categoria infanto-juvenil nos autorizarem a publicação, temos excelentes fotos nessa categoria...) e que se algum participante não quiser aparecer nas fotos ou quiser receber todas as que os geopedrados Fernando e Adelaide Martins fizeram, é só mandar um e-mail a dizer o que pretendem para fernando.oliveira.martins-at-gmail.com.

Da Arriba Fóssil da Serra dos Candeeiros às Grutas e Nascentes de Chiqueda - fotos (II)

Vamos agora publicar, em três posts, algumas fotos da actividade da Geologia no Verão de ontem e que dá nome a este post (Da Arriba Fóssil da Serra dos Candeeiros às Grutas e Nascentes de Chiqueda). 

Optámos por não publicar fotos de crianças (mas se os pais de algum participante da categoria infanto-juvenil nos autorizarem a publicação, temos excelentes fotos nessa categoria...). Se algum participante não quiser aparecer nas fotos ou quiser receber todas as que os geopedrados Fernando e Adelaide Martins fizeram, é só mandar um e-mail a dizer o que pretendem para fernando.oliveira.martins-at-gmail.com.

E  agora as fotos:

 Estacionamento perto do Parque de Campismo e Caravanismo de Pedreiras

 Subindo a Serra dos Candeeiros

 Explicação junto à Casa do Caçador

 Pseudo-gruta junto à Casa do Caçador - galopinite sugestiva

 Pseudo-gruta junto à Casa do Caçador - Pedreiras

 Junto ao Parque de Campismo e Caravanismo de Pedreiras

 Exsurgência(s) da Chiqueda

 Percurso exsurgência da Chiqueda - Poço Suão

 Poço Suão - exsurgência temporária

Almoço - I

Almoço - II

Almoço - III

No café em Chiqueda...