NASA divulgou o primeiro vídeo do YU55
Asteróide foi “pontual” e já está em vídeo
Sem desapontar os astrónomos, o asteróide YU55 passou pela Terra à hora prevista, às 23.28 horas de terça-feira, a uma distância de 324.600 quilómetros. A NASA divulgou hoje o primeiro vídeo do asteróide.
O YU55, com 400 metros de diâmetro, “aproximou-se como o previsto, precisamente, às 23.28 horas UTC”, a uma velocidade estimada de 46.600 quilómetros/hora, sobre o oceano Pacífico, disse D. C. Agle, porta-voz do Jet Propulsion Laboratory da Agência Espacial norte-americana (NASA), em Pasadena, na Califórnia, citado pela agência AFP.
Há 35 anos que um corpo celeste desta dimensão não se aproximava tanto da Terra, sem risco de colisão. Durante esta quarta-feira, a rota do YU55 vai mantê-lo sobre o planeta.
Apesar de não ser visível a olho nu, os astrónomos acompanharam a rota do asteróide com a ajuda de telescópios. “Não se trata tanto de ver um asteróide a cair aos trambolhões no espaço”, disse o director do Clay Centre Observatory em Massachusetts, Ron Dantowitz, citado pela BBC. “Estamos a estudar o seu brilho e a sua cor”, acrescentou.
O primeiro vídeo do YU55
A NASA divulgou hoje um curto vídeo, o primeiro do YU55, com base em imagens captadas a 7 de Novembro pelo radar do centro de Goldstone, na Califórnia.
“São as imagens com melhor resolução jamais geradas por radar de um objecto a aproximar-se da Terra”, garante a agência. Na altura, o asteróide estava a 1,38 milhões de quilómetros do planeta. “Ao animar uma sequência de imagens de radar podemos ver a sua superfície com maior detalhe”, comentou o investigador que coordena as observações do YU55, Lance Benner, citado num comunicado da NASA. “A animação revela várias estruturas à superfície que ainda não conseguimos compreender. Até agora vimos menos de metade da superfície, por isso esperamos surpresas.”
O asteróide foi descoberto em 2005 pelo astrónomo norte-americano Robert McMillan, da Universidade do Arizona e é um dos cerca de 8500 asteróides e cometas cuja órbita passa perto da Terra e que estão catalogados pela NASA.
NOTA: o filme citado na notícia, feito pela NASA, é este:
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