O estudo de fósseis encontrados em Peniche permitiu a cientistas das Universidades de Coimbra e Oxford concluir que o efeito de estufa, causado pela libertação de dióxido de carbono (CO2) para a atmosfera, já ocorreu há 183 milhões de anos.
De acordo com a agência Lusa, após dois anos de investigação, a Universidade de Coimbra divulgou na passada terça-feira que os cientistas chegaram à conclusão que “o problema do aquecimento global já tem, afinal, milhões de anos”.
O trabalho infere que há 183 milhões de anos, no período Toarciano (Jurássico Superior), “foram libertadas para a atmosfera elevadas concentrações do dióxido de carbono, tendo causado a amplificação do efeito de estufa e uma extinção em massa de grupos de invertebrados marinhos”.
A investigação, que teve como base de estudo a zona costeira de Peniche, foi desenvolvida por cientistas da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, da Universidade de Oxford (Reino Unido) e da Petrobras (Brasil).
O trabalho científico foi agora publicado na revista “Earth and Planetary Science Letters” e intitula-se “Carbon-isotope record of the Early Jurassic (Toarcian) Oceanic Anoxic Event from fossil wood and marine carbonate (Lusitanian Basin, Portugal)”.
Os dados obtidos e analisados no artigo apontam, “de forma inequívoca, para uma fase de grande aumento da concentração de dióxido de carbono na atmosfera e clara amplificação do efeito de estufa”.
in Região de Leiria (13-4-2007)
Adenda - Os nossos parabéns aos autores do estudo, em particular ao Doutor Luís Vítor Duarte...! É pena que o rigor científico da notícia (o que é o período Toarciano...?) seja tão pouco - para quando a revisão científica das notícias com Geologia no Media portugueses?
Resumo do artigo aqui.
De acordo com a agência Lusa, após dois anos de investigação, a Universidade de Coimbra divulgou na passada terça-feira que os cientistas chegaram à conclusão que “o problema do aquecimento global já tem, afinal, milhões de anos”.
O trabalho infere que há 183 milhões de anos, no período Toarciano (Jurássico Superior), “foram libertadas para a atmosfera elevadas concentrações do dióxido de carbono, tendo causado a amplificação do efeito de estufa e uma extinção em massa de grupos de invertebrados marinhos”.
A investigação, que teve como base de estudo a zona costeira de Peniche, foi desenvolvida por cientistas da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, da Universidade de Oxford (Reino Unido) e da Petrobras (Brasil).
O trabalho científico foi agora publicado na revista “Earth and Planetary Science Letters” e intitula-se “Carbon-isotope record of the Early Jurassic (Toarcian) Oceanic Anoxic Event from fossil wood and marine carbonate (Lusitanian Basin, Portugal)”.
Os dados obtidos e analisados no artigo apontam, “de forma inequívoca, para uma fase de grande aumento da concentração de dióxido de carbono na atmosfera e clara amplificação do efeito de estufa”.
in Região de Leiria (13-4-2007)
Adenda - Os nossos parabéns aos autores do estudo, em particular ao Doutor Luís Vítor Duarte...! É pena que o rigor científico da notícia (o que é o período Toarciano...?) seja tão pouco - para quando a revisão científica das notícias com Geologia no Media portugueses?
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