terça-feira, janeiro 08, 2008

Como trabalha um antropólogo forense

Publicamos o seguinte post (a foto é minha) do Blog De Rerum Natura.


Informação recebida da Fábrica Ciência Viva de Aveiro:

Identidade e o conhecimento da causa da morte - como trabalha um antropólogo forense

12 Janeiro de 2008, Sábado, 15.00-16.30 horas

Eugénia Cunha (na foto), Departamento de Antropologia, Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra

«CADÁVER DE UM DESCONHECIDO encontrado na Praia do Mastro em 3-4-1960» «1. Indivíduo do sexo masculino, 1.72m de altura, bom estado de nutrição, idade provável cinquenta anos - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -- 2. não aparenta rigidez cadavérica; não tem livores - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 3. na calote craniana, ao nível da sutura dta. occipito-parietal, há uma perfuração circular de 4mm de diâmetro provocada por projéctil(...)» «(...) a cerca de 100ms. Da estrada se viam a descoberto um cotovelo humano e um joelho cujos tecidos se apresentavam parcialmente destruídos (...)»

in Balada da Praia dos Cães, José Cardoso Pires

Os restos ósseos, os corpos mumificados, saponificados, ou em vários estados de preservação, são o objecto de trabalho dum antropólogo forense, que procura uma identificação dos restos em análise assim como tenta perscrutar indícios que levem ao conhecimento da causa da morte.

Neste Impaciências, recorrendo a casos práticos, a Doutora Eugénia Cunha, do Departamento de Antropologia, da Faculdade de Ciências e Tecnologia, da Universidade de Coimbra, ilustrará como pode o antropólogo forense devolver a identidade a restos humanos e contribuir para o sucesso de algumas investigações policiais, mais ou menos espectaculares, como as que assistimos nas séries televisivas.

Da nossa parte já sabe que conta com a qualidade do café NESPRESSO e a vitalidade de toda uma equipa, bem identificada consigo, pronta a recebê-lo. Contamos com a sua presença!

Na Fábrica, Centro Ciência Viva de Aveiro, pois claro!

Nota: a entrada é gratuita. Aos pais que venham com filhos propomos que, enquanto decorre o ImpaCiências, estes, não participando no Café de Ciência, possam realizar outras actividades que decorram na Fábrica – Centro Ciência Viva.

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