Simpósio promove vantagens das lentilhas, feijão e grão
05.02.2009 - 17h06 Lusa
Investigadores e produtores de legumes reúnem-se a partir de hoje em Toronto para discutir, num simpósio singular, como ter êxito na luta de muitas donas de casa para conseguir que a família coma lentilhas, feijão e grão.
Durante o simpósio, patrocinado pela associação empresarial Pulse Canada e o Ministério da Agricultura do Canadá, investigadores canadianos e norte-americanos apresentaram sete estudos clínicos sobre os benefícios do consumo de legumes para a luta de doenças gastro-intestinais, cardíacas e obesidade.
Peter Watts, director de Inovação de Mercados de Pulse Canada (uma organização que agrupa as empresas produtoras de legumes do país) disse que a ideia do simpósio, o segundo consecutivo organizado no país sobre estes produtos, é ajudar a espalhar dietas mais saudáveis.
"A ideia é que a indústria entenda os benefícios associados com o consumo de legumes e assim poder criar mensagens que estimulem o uso de legumes como ingredientes em produtos alimentares para que sejam mais saudáveis", afirmou Watts.
O interesse do Canadá não é gratuito. O país é um dos cinco maiores produtores de legumes do mundo e o maior fornecedor de Espanha, um país em que tradicionalmente as lentilhas, grão e feijão fazem parte da dieta básica da população. Por isso, um eventual aumento do consumo mundial significará lucros para os produtores canadianos.
O cultivo de legumes disparou nos últimos anos, entre 1990 e 2005 a produção quadruplicou ao passar de um milhão de toneladas para quatro. Este ano, Watts disse que o sector espera uma colheita recorde de 4,8 milhões de toneladas.
Paradoxalmente, o consumo de legumes reduziu-se nos últimos anos nos mercados tradicionais, como é o caso de Espanha e México.
Nestes países, as dietas tradicionais estão a ser substituídas por comidas "mais norte-americanas, mais rápidas e menos saudáveis", declarou o director comercial da Embaixada de Canadá en Espanha, Marc Gagnon.
"Por isso Pulse Canada está a adiantar-se à tendência e a tentar voltar a introduzir legumes nas nossas dietas", acrescentou Gagnon.
05.02.2009 - 17h06 Lusa
Investigadores e produtores de legumes reúnem-se a partir de hoje em Toronto para discutir, num simpósio singular, como ter êxito na luta de muitas donas de casa para conseguir que a família coma lentilhas, feijão e grão.
Durante o simpósio, patrocinado pela associação empresarial Pulse Canada e o Ministério da Agricultura do Canadá, investigadores canadianos e norte-americanos apresentaram sete estudos clínicos sobre os benefícios do consumo de legumes para a luta de doenças gastro-intestinais, cardíacas e obesidade.
Peter Watts, director de Inovação de Mercados de Pulse Canada (uma organização que agrupa as empresas produtoras de legumes do país) disse que a ideia do simpósio, o segundo consecutivo organizado no país sobre estes produtos, é ajudar a espalhar dietas mais saudáveis.
"A ideia é que a indústria entenda os benefícios associados com o consumo de legumes e assim poder criar mensagens que estimulem o uso de legumes como ingredientes em produtos alimentares para que sejam mais saudáveis", afirmou Watts.
O interesse do Canadá não é gratuito. O país é um dos cinco maiores produtores de legumes do mundo e o maior fornecedor de Espanha, um país em que tradicionalmente as lentilhas, grão e feijão fazem parte da dieta básica da população. Por isso, um eventual aumento do consumo mundial significará lucros para os produtores canadianos.
O cultivo de legumes disparou nos últimos anos, entre 1990 e 2005 a produção quadruplicou ao passar de um milhão de toneladas para quatro. Este ano, Watts disse que o sector espera uma colheita recorde de 4,8 milhões de toneladas.
Paradoxalmente, o consumo de legumes reduziu-se nos últimos anos nos mercados tradicionais, como é o caso de Espanha e México.
Nestes países, as dietas tradicionais estão a ser substituídas por comidas "mais norte-americanas, mais rápidas e menos saudáveis", declarou o director comercial da Embaixada de Canadá en Espanha, Marc Gagnon.
"Por isso Pulse Canada está a adiantar-se à tendência e a tentar voltar a introduzir legumes nas nossas dietas", acrescentou Gagnon.
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